Dia 14 de julho de 2010 foi um dia histórico para o nosso sindicato. Esse dia marcou a primeira paralisação com uma greve de 24 horas dos professores da rede municipal de ensino organizada pelo SSPMU. Essa paralisação faz parte da luta pela aprovação do PCCR (plano de cargos, carreira e remuneração) dos servidores do magistério público do município de Uibaí-ba.
A greve é a principal ferramenta de luta que os trabalhadores possuem para o enfretamento com os patrões. Não é nenhum modismo muito menos brincadeira. Precisa ser muito bem compreendida, discutida democraticamente e organizada para fazer uso no tempo certo.
Foi com essa compreensão que nós da diretoria do sindicato chamamos os professores e os profissionais do magistério para organizar esse primeiro dia de greve.
Desde novembro de 2009 que nós nos reunimos com uma comissão de professores para elaborar nossa proposta de PCCR obedecendo a uma determinação do MEC. Em dezembro, nas duas primeiras reuniões, tivemos a participação de um membro da secretaria de educação e utilizamos os equipamentos da mesma; depois disso, ficamos por nossa conta: contratamos um advogado para nos ajudar na confecção da proposta e uma advogada para nos assessorar numa reunião que tivemos na câmara municipal de vereadores. Em fevereiro de 2010 nossa proposta ficou pronta e protocolamos na secretaria de educação para iniciar as discussões com a prefeitura, seu encaminhamento à câmara ou apresentação de uma contra-proposta.
Esperamos e nada; enviamos ofícios cobrando e nada; fizemos requerimento (assinado por 95 professores e professoras) e nada; mais ofícios e nada... Resolvemos então, preparar uma ação mais enérgica que foi justamente a greve de 24 horas.
Na assembléia realizada no dia 08-06-10, na câmara municipal de vereadores, a decisão da paralisação foi tomada por unanimidade.
No dia da greve, fizemos uma concentração em frente à secretaria de educação, depois uma passeata passando pela praça da feira para informar toda a população e pedir o seu às nossas reivindicações e fomos em seguida para a prefeitura. Formamos uma comissão e fomos recebidos pelo prefeito. Conseguimos agendar um calendário de negociação para, no começo de agosto de 2010, finalizarmos uma proposta conjunta de PCCR para ser entregue à câmara de vereadores onde devemos iniciar uma nova luta por sua aprovação.
Conseguimos abrir as negociações acerca do PCCR e conseguimos também que o dia da paralisação não fosse descontado dos nossos míseros salários, neste ponto graças às nossas cobranças e a ação do secretário de educação junto ao governo. Este fato é muito importante, pois, significa um avanço na democracia.
Na história da luta dos trabalhadores, passamos por enormes dificuldades na relação com os patrões: desde a escravatura até as mais cruéis ditaduras. Hoje vivemos na democracia, que ainda é uma democracia capitalista que prioriza os patrões, mas que graças às nossas lutas durante anos, conseguimos que vários de nossos direitos ganhassem a legalidade; um deles é o direito é o direito de greve que conseguimos legalizá-lo na constituição de 1988, mas que precisa avançar ainda mais, por exemplo: se um trabalhador participa de uma greve legal, não é injusto ser punido com o desconto dos dias parados; vários juízes e até mesmo ministros do judiciário entendem que os patrões não devem fazer descontos de dias parados em uma greve julgada legal.
É isso aí companheirada, a luta tem que continuar. Depois que a prefeitura enviar a proposta de PCCR à câmara, temos que recarregar nossas forças e manter nossa mobilização para conversar com todos os vereadores para garantir sua aprovação e posterior sanção do prefeito.
A greve é a principal ferramenta de luta que os trabalhadores possuem para o enfretamento com os patrões. Não é nenhum modismo muito menos brincadeira. Precisa ser muito bem compreendida, discutida democraticamente e organizada para fazer uso no tempo certo.
Foi com essa compreensão que nós da diretoria do sindicato chamamos os professores e os profissionais do magistério para organizar esse primeiro dia de greve.
Desde novembro de 2009 que nós nos reunimos com uma comissão de professores para elaborar nossa proposta de PCCR obedecendo a uma determinação do MEC. Em dezembro, nas duas primeiras reuniões, tivemos a participação de um membro da secretaria de educação e utilizamos os equipamentos da mesma; depois disso, ficamos por nossa conta: contratamos um advogado para nos ajudar na confecção da proposta e uma advogada para nos assessorar numa reunião que tivemos na câmara municipal de vereadores. Em fevereiro de 2010 nossa proposta ficou pronta e protocolamos na secretaria de educação para iniciar as discussões com a prefeitura, seu encaminhamento à câmara ou apresentação de uma contra-proposta.
Esperamos e nada; enviamos ofícios cobrando e nada; fizemos requerimento (assinado por 95 professores e professoras) e nada; mais ofícios e nada... Resolvemos então, preparar uma ação mais enérgica que foi justamente a greve de 24 horas.
Na assembléia realizada no dia 08-06-10, na câmara municipal de vereadores, a decisão da paralisação foi tomada por unanimidade.
No dia da greve, fizemos uma concentração em frente à secretaria de educação, depois uma passeata passando pela praça da feira para informar toda a população e pedir o seu às nossas reivindicações e fomos em seguida para a prefeitura. Formamos uma comissão e fomos recebidos pelo prefeito. Conseguimos agendar um calendário de negociação para, no começo de agosto de 2010, finalizarmos uma proposta conjunta de PCCR para ser entregue à câmara de vereadores onde devemos iniciar uma nova luta por sua aprovação.
Conseguimos abrir as negociações acerca do PCCR e conseguimos também que o dia da paralisação não fosse descontado dos nossos míseros salários, neste ponto graças às nossas cobranças e a ação do secretário de educação junto ao governo. Este fato é muito importante, pois, significa um avanço na democracia.
Na história da luta dos trabalhadores, passamos por enormes dificuldades na relação com os patrões: desde a escravatura até as mais cruéis ditaduras. Hoje vivemos na democracia, que ainda é uma democracia capitalista que prioriza os patrões, mas que graças às nossas lutas durante anos, conseguimos que vários de nossos direitos ganhassem a legalidade; um deles é o direito é o direito de greve que conseguimos legalizá-lo na constituição de 1988, mas que precisa avançar ainda mais, por exemplo: se um trabalhador participa de uma greve legal, não é injusto ser punido com o desconto dos dias parados; vários juízes e até mesmo ministros do judiciário entendem que os patrões não devem fazer descontos de dias parados em uma greve julgada legal.
É isso aí companheirada, a luta tem que continuar. Depois que a prefeitura enviar a proposta de PCCR à câmara, temos que recarregar nossas forças e manter nossa mobilização para conversar com todos os vereadores para garantir sua aprovação e posterior sanção do prefeito.
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